quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Plano de Saúde???

O que nós sempre quisemos foi um atendimento a saúde de qualidade, desde sempre não entendíamos que este desejo fosse excludente com relação ao SUS, mas como o SUS não deu conta de resolver o problema de atendimento a saúde, fomos vendo ao longo do tempo vários colegas, inclusive grandes defensores do SUS, aqueles que tinham poder aquisitivo, na medida em que a família crescia ou problemas sérios de saúde apareciam, se associando a UNIMED. Enquanto isto, vários outros servidores públicos desfrutavam de atendimento a saúde com participação dos órgãos aos quais estavam vinculados, nas IFES, com raras exceções, isto nunca aconteceu, pois destinar recursos para a saúde dos servidores significava menos recursos para Custeio.
O governo, numa grande jogada de marketing, diz aos servidores e a população em geral, que agora TODO servidor ativo ou inativo e seus dependentes e pensionistas do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, poderão ter acesso a assistência à saúde suplementar.
A pergunta é? Alguém sinceramente acredita que destinando algo em torno de R$42,00 por servidor e dependente será possível proporcionar este acesso, é claro que não. Então é natural que ainda tenhamos dúvidas entre contrato ou convênio e nem mesmo a "flexibilização da portaria" para que possamos ter ambas as modalidades irá nos ajudar, pois com isto continuaremos tendo duas situações: a dos que tem recursos e tem uma assistência a saúde com mais hospitais, mais médicos, maior cobertura territorial e, a dos que tem menos recursos e terão atendimento ambulatorial, com menos médicos, sem anestesistas credenciados, etc, etc. No que esta situação será diferente da que temos hoje com alguns colegas associados a UNIMED e outros sendo atendidos pelo SUS, em praticamente nada, continuaremos tendo atendimento a saúde de dois tipos: dos que podem e dos que não podem. Este foi apenas o primeiro round de uma grande luta, queremos saúde complementar com a mesma qualidade, para TODOS. E quanto ao plebiscito, participar dele, para mim, é meramente reforçar o marketing do governo.

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